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Como veterinário 'encantador de feras' usa dança para 'hipnotizar' cães e aplicar injeção até nos mais bravos

Cromoterapia, musicoterapia e leitura atenta e respeitosa do comportamento do animal são os caminhos para o sucesso com os pets. Veterinário 'encantador de c...

Como veterinário 'encantador de feras' usa dança para 'hipnotizar' cães e aplicar injeção até nos mais bravos
Como veterinário 'encantador de feras' usa dança para 'hipnotizar' cães e aplicar injeção até nos mais bravos (Foto: Reprodução)

Cromoterapia, musicoterapia e leitura atenta e respeitosa do comportamento do animal são os caminhos para o sucesso com os pets. Veterinário 'encantador de cães' usa dança para 'hipnotizar' animais Nas redes sociais, o veterinário Bruno Lisboa, de Belo Horizonte, já soma mais de 220 mil seguidores. Os vídeos de danças com "feras" no consultório acumulam milhares de visualizações e curtidas. Com um jeito respeitoso e carinhoso, mas que impõe autoridade, ele consegue acalmar de pitbull a pinscher, e realizar tarefas às vezes difíceis, como aplicar injeção e retirar sangue (veja o vídeo acima). São oito anos de profissão e ele mesmo desenvolveu as técnicas para não ter que usar muita força física com os animais e não deixá-los ainda mais estressados com a ida ao veterinário. "A musicoterapia , cromoterapia e movimentos corporais com domínio e até a dança com animal junto ao meu corpo passam, ao mesmo tempo, domínio e segurança pra ele. Porém, para o uso desta técnica, é preciso avaliar se existe a recepção positiva do animal, se ele não apresenta sinais de dores em determinadas posições", explica Bruno Lisboa Caso ele tenha algum problema de coluna ou de locomoção, a gente busca outra forma de deixá-lo confortável e se sentindo respeitado", explicou Bruno Lisboa. 🐕 Os rejeitados das clínicas 🐾 Quando o animal era muito difícil ou algum colega não dava conta de tratar, Bruno se oferecia para uma tentativa. E foi assim que ele descobriu que tinha talento para lidar com cães mais difíceis. "Ao longo de minha trajetória, eu sempre peguei animais que os outros colegas não queriam. Sempre tive facilidade de lidar com eles. Meu trabalho não é adestramento, é atender o paciente com comportamento agressivo no ato da chegada até a clínica. Quem está doente não pode esperar. E sedar animal descompensado, aumenta o risco, principalmente se for idoso ou com problemas respiratórios", explicou Bruno. 🐕 Domínio, respeito e confiança 🐾 A dança que Bruno realiza em vários atendimento com os animais só acontece após a permissão do animal. O veterinário sente que há espaço para pegar no colo. Estar fora do solo para o bichinho pode ser uma situação que gera insegurança. "Quando estão em meu colo, eles perderam o contato com o chão, a base. E por isso sabem que não tem como ficar mais em posição de ataque. Porém eles já observaram que eu não faço mal e aí acabam permitindo tudo. Tiro sague, aplico injeção e se precisar analisar uma gengiva, dentes, coloco sobre a mesa e dá tudo certo. É domínio, respeito e confiança", disse Bruno. Confira momentos especiais do veterinário Bruno e seus pacientes Os vídeos mais vistos do g1 Minas: